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sexta-feira, outubro 31, 2003
  O filme para ver mais logo



"Tabu" de F. W. Murnau

 
terça-feira, outubro 28, 2003
  Pranchas II



Agathostène Didier, França, Fables & Balafres

 
  Pranchas I



Trondoli Ilaria, Itália, Projecto sem Título

 
 



Hiro Yamagata - "The Poet"

"Porque el Otoño descubre las almas, sean éstas de árboles o de personas."escreve-se por aqui

 
  Aguardando o som por vir




 
  Paul Klee
"Não é apenas questão de reproduzir o que se vê, mas de tornar visível tudo o que se percebe secretamente".



Kristyna Kohoutová - Neco z Alenky, 1988

 
  Respiração do mar

Errantes as palavras, as janelas,
respiração à flor do mar no côncavo da arca
ombro imenso que não encerra, todo o espaço
como um só corpo onde o vento começa.

António Ramos Rosa

 
  Regresso ao cais

no marítimo lodo da fala fazem ninho
pássaros de sal com suas asas afiadas
sulcam
o susto de ficar sozinho
e a cabeça sibilante de uma libélula esvoaça
na visão dourada do sonho o tempo circular dos dedos
no corpo as mãos em movimento de esquecidos barcos
sobre vagas de poalha estelar onde naufragam
as palavras sem nexo e repetidos gestos
devasso percursos de entorpecidas praias
algures no estilhaço rubro dos mapas abandono
o que amei já não tem importância e regresso
ao isolamento onde a treva se enche de segredos e
a voz do mar acorda o dormente coração
do adolescente marinheiro que partiu para morrer

o sonho agarra-se ao sarro das velas e
a alba fustiga os vidros da janela onde
encostei a cara para chorar como as glicínias
regresso ao cais
com este lamento ao leme os pulsos cansados
pelo brilho cortante do sal aceso no vento que transporta
e agita as silentes sombras de feras longínquas
e perfura o sono e a gestação fantástica dos lírios

magoadas águas
reflectindo cicatrizes lancinantes de néons
o cais por fim o cais onde desembarcamos e
de nossos corpos não nos lembraremos mais

Al Berto
 
  De regresso...




 
terça-feira, outubro 14, 2003
  Matsuo Basho (1644 ~ 1694)





"Nuvens -
uma oportunidade de enganar
o olhar da Lua."

 
segunda-feira, outubro 13, 2003
  kakashi kara kakashi e wataru suzume kana (Sazanami 1869-1933)





"De espantalho
Para espantalho,
Voam os pardais".

 
  Uma boa forma de passar o fim de semana


 
quinta-feira, outubro 09, 2003
  Liberdade


 
  A Pausa
continua por estar a apreciar a alegria da liberdade! A justiça revelou um erro grosseiro e... estou contente. Só isso, nada mais. Não estou contente pela Justiça, pelos Partidos políticos, pela democracia ou por outra coisa qualquer... estou contente porque alguém está livre de um erro. O processo decorrerá e só avaliaremos os arguidos após as sentenças transitarem em julgadas. Agora... deixem-me fazer uma pausa para sorrir. Só isso, mais nada!
 
terça-feira, outubro 07, 2003
  Governo 0 - Portugal 2
Um segundo ministro leu a citação de Montesquieu e demitiu-se. Ponto final.
 
  Marcas


 
  Para perceber melhor esta questão dos jornais regionalistas
recomendo a visita ao "Baku Today" do Azerbeijão, em particular por esta notícia. Que o Aviz não me leve a mal!
 
  Também no Japão...
surgem notícias que nos surpreendem! Desta feita não foram cortadas orelhas, mas fabricado um CD a partir do milho. Não voltemos a dizer que os jornais regionais não têm qualidade nem informação tão relevante com esta (sobre o desenvolvimento de produtos amigos do ambiente) - parabéns à região de Kyodo!
 
  Haja alguém que faça alguma coisa
ou, não fosse uma iniciativa do Luxemburgo e o altar da Igreja Matriz da vila de Oleiros ficaria por recuperar!
Vejamos o que se anda a fazer pelo país... já agora, um aplauso a todos os Jornais Regionalistas de Portugal, ainda que se escreva sobre o número de orelhas cortadas (parabéns ao Mário Miguel!).
 
segunda-feira, outubro 06, 2003
  Ítaca, a resposta


A civilização em que estamos é tão errada que
Nela o pensamento se desligou da mão

Ulisses rei da Ítaca carpinteirou seu barco
E gabava-se também de saber conduzir
Num campo a direito o sulco do arado"

Sophia de Mello Breyner Andresen, O Nome das coisas (1977)
 
  ÍTACA
chegou-me por e-mail. IMPRIMA-SE!
Sobre este poema escreveu Jorge de Sena, o seu tradutor para português:
«Um dos mais extraordinários poemas de Cavafy, brota de um comentário da Odisseia, do sentido da viagem de Ulisses, para uma visão muito moderna do saber viver com desencantada coragem [...]. O poeta como que diz que a pátria, na sua pobreza, pouco importa, nem o regresso a ela -- o que importa é que ela tenha sido o pretexto para uma vida inteira. E "pátria", para o contexto do poema, pode ser tudo».

32. ÍTACA

Quando partires de regresso a Ítaca
deves orar por uma viagem longa,
plena de aventuras e de experiências.
[...]

Terás sempre Ítaca no teu espírito,
que lá chegar é o teu destino último.
Mas não te apresses nunca na viagem.
É melhor que ela dure muitos anos,
que sejas velho já ao ancorar na ilha,
rico do que foi teu pelo caminho,
e sem esperar que Ítaca te dê riquezas.

Ítaca deu-te essa viagem esplêndida.
Sem Ítaca, não terias partido.
Mas Ítaca não tem mais nada para dar-te.

Por pobre que a descubras, Ítaca não te traiu-
Sábio como és agora, senhor de tanta experiência,
terás compreendido o sentido de Ítaca.

Constantino Cavafy
(Tradução de Jorge de Sena)
 
  Rostos V


 
sexta-feira, outubro 03, 2003
  Fim de semana...
Desta feita sem qualquer citação. Remeto-a para o post anterior! E chega!


 
  O exemplo do ministro
"Le plus grand mal que fait un ministre n'est pas de ruiner son peuple, il y en a un autre mille fois plus dangereux : c'est le mauvais exemple qu'il donne." Montesquieu
 

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